sexta-feira, 20 de março de 2015


Como Hipoparatiroidismo pode impactar a longo prazo a sua saúde.


Este vídeo é de pacientes reais discutindo possíveis efeitos a longo prazo do hipoparatireoidismo e suas preocupações.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Novidades:

O transplante de paratireoides da Christina Barnes!

Olhos brilhantes e hormônio da paratireóide !

"Estou no segundo dia do pós-operatório e eu tenho um nível de hormônio da paratireóide detectável ( PTH) ! Depois de 6 anos sem PTH , meu corpo finalmente sentiu o gosto de coisa boa ! O nível de PTH , de 4 (o normal é 10-55 ) foi detectado ontem e, mesmo tendo abaixado um pouco ontem à noite, ele estava de volta esta manhã para 4 novamente. A glândula do meu irmão está trabalhando duro !

Dr. Benedetti disse que uma leitura de 4 poderia ter sido um golpe de sorte, mas duas prova que o tecido está vivendo em mim. Ele normalmente leva 7-14 dias para ver qualquer função de PTH e estava muito feliz. Ele também foi surpreendido ao ver que as minhas olheiras diminuíram drasticamente. Eu não tinha ideia desta mudança , como eu não tinha realmente me ohado no espelho desde a cirurgia , mas tenho que concordar! Ele tirou uma foto dos meus olhos e disse que deve haver algo sobre o verdadeiro PTH que o sintético simplesmente não tem. Eu não poderia concordar mais. Eu acredito que há muito que nós simplesmente não entendemos ainda sobre o PTH .
Eu também tenho estado mais estável, com menos espasmos musculares, com níveis mais baixos de cálcio. Isso tudo é tão novo e inovador e estou muito grata por fazer parte disso. Minha equipe de transplante é simplesmente fantástica e muito sensível . Na foto comigo, você vai ver o Dr. Benedetti e Mia , o farmacêutico da equipe do transplante trabalhando no meu caso.
Agora, não ache que é um mar de rosas aqui na UTI, porque não é. Eu tive uma boa crise de choro na noite passada depois de 3 tentativas de colocar um novo calcio intravenoso, no mesmo braço. Foram vários exames de sangue para medir os níveis de cálcio e todos os meus eletrólitos a cada hora nas primeiras 24 horas, a cada duas horas e, agora, a cada três horas . A metade superior do meu corpo está toda dolorida. É como se eu fosse uma grande almofada de alfinetes . Eu também comecei uma série de novos medicamentos. Estamos trabalhando duro para manter um equilíbrio entre manter meu cálcio baixo para o transplante "pegar" e gerenciar meus sintomas . Os espasmos musculares e fraqueza eram muito ruins na primeira noite e pela manhã, mas as enfermeiras foram rápidas para tratar os sintomas.
Isto não é para os fracos de coração e é meio assustador por ser um experimento. Mas , para aqueles de nós que sofrem de HPTH ( hipoparatireoidismo ) é um experimento que vivemos todos os dias , não é?
Obrigado por todos os votos de restabelecimento ! Cada palavra que significa muito para mim!"
Christina Barnes
23 de outubro de 2013


quinta-feira, 31 de março de 2011

COCA-COLA X CÁLCIO

Se não tiverem tempo de ler todo o texto, leiam apenas o que está em vermelho que saberam o que acontece com o CÁLCIO do seu corpo quando se toma refrigerante, principalmente COCA-COLA. 

O QUE ACONTECE NO SEU CORPO QUANDO VOCÊ BEBE REFRIGERANTE

por Sergio Cajado, quarta, 2 de março de 2011 às 20:55

Na verdade, a fórmula 'secreta' da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico, e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando.

A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar.

Entre outras coisas, fui eu quem teve que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná Golly aqui (nos EUA), que usa o concentrado Brahma. Está no mercado até hoje, mas falhou terrivelmente em estratégia promocional e vende só para o mercado local, tudo isso devido à cabeça dura de alguns diretores.

Tive que aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações e muito etc. e tal. Montei um mini-laboratório de análise de produto, equipamento até para analisar quantidade de sólidos, etc. Até desenvolvi programas para PC para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tivemos até equipe de competição em stock-car.

Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50mg de sódio na lata) e você verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser 'very low sodium') que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem de montão: 39 gramas de 'açúcar' (sacarose).

É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar. Imagine numa lata de Coca-Cola, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar puro... Isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR POR LATA !

Fórmula da Coca-Cola:

Simples: Concentrado de Açúcar queimado - Caramelo - para dar cor escura e gosto; ácido ortofosfórico (azedinho); sacarose - açúcar (HFCS - High Fructose Corn Syrup - açúcar líquido da frutose do milho); extrato da folha da planta COCA (África e Índia) e poucos outros aromatizantes naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono de montão para fritar a língua quando você a toma e junto com o sal dar a sensação de refrigeração.

O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente frita tudo e em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência, pois o artofosfórico 'chupa' todo o cálcio do organismo, podendo causar até osteoporose, sem contar o comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea, dos 2 aos 14 anos. Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc.).

Só como informação geral, é proibido usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, só a Coca-Cola tem permissão... (claro, se tirar, a Coca-Cola ficará com gosto de sabão). O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito cosmético e mercadológico, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem cheiro, (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo) ele está lá até porque legalmente tem que estar (questão de registro comercial), mas se tirar você nem nota diferença no gosto.

O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes. Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando. Já visitei os caras inúmeras vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sucos. Sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão! Eles produzem isso para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados, até comida colorida e aromatizada.

Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros (comentei). O sujeito olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero). Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.

O segundo refrigerante mais vendido aqui nos Estados Unidos é o Dr. Pepper, o mais antigo de todos, mais antigo que a própria Coca-Cola. Esse refrigerante era vendido obviamente sem refrigeração e sem gaseificação em mil oitocentos e pedrada, em garrafinhas com rolha como medicamento, nas carroças ambulantes que você vê em filmes do velho oeste americano. Além de tirar dor de barriga e unha encravada, também tirava mancha de ferrugem de cortina, além de ajudar a renovar a graxa dos eixos das carroças.

Para quem não sabe, Dr. Pepper tem um sabor horrível, e é muito fácil de experimentar em casa: pegue GELOL spray, aquele que você usa quando leva um chute na canela, e dê um bom spray na boca! Esse é o gosto do tal famoso Dr.Pepper que vende muito por aqui.

Refrigerante DIET

Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? Não uso nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc... Olha, só para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet têm vida muito curta. O aspartame, por exemplo, após 3 semanas de molhado passa a ter gosto de pano velho sujo.

Para evitar isso, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixam o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão, senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame, outro para realçar, dar 'edge' no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai... A lista é enorme.

Depois de toda essa minha experiência com produção e estudo de refrigerantes, posso afirmar: Sabe qual é o melhor refrigerante? Água filtrada, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido e gelo... Mais nada !!! Nem açúcar, nem sal.


QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UM REFRIGERANTE

Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett
Faculdade de Educação Física da
UFMT Mestrado da Nutrição da UFMT

Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo - 3615 8836

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE

PRIMEIROS 10 MINUTOS:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 MINUTOS:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

40 MINUTOS:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 MINUTOS:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína..)

50 MINUTOS:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.

60 MINUTOS:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam.

Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo .

Pense nisso antes de beber refrigerantes. Se não puder evitá-los, modere sua ingestão! Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!

Fonte: http://www.facebook.com/?ref=home#!/notes/sergio-cajado/o-que-acontece-no-seu-corpo-quando-voc%C3%AA-bebe-refrigerante/149939701731779

Publicado por: Juliana Pera Braga

sexta-feira, 25 de março de 2011

Novidade: Molico com cálcio

Molico
Investa na ingestão diária de cálcio
A linha Molico Totalcálcio ajuda a suprir 100% das necessidades diárias de cálcio em apenas 2 porções
Acesse o site www.molico.com.br e utilize o Quiz do cálcio como ferramenta para avaliar a sua ingestão diária de cálcio e de seus pacientes.
1. PINHEIRO, M.M.; SCHUCH, N.J.; GENARO, P.S. et al. Nutrient intakes related to osteoporotic fractures in men and women - The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS). Nutr. J.; v.8, n.6, 2009.
2. YAZBEK, Michel Alexandre; MARQUES NETO, João Francisco. Osteoporose e outras doenças osteometabólicas no idoso. Einstein; v.6, S.1, p.S74-S8, 2008.
3. MONTILLA, R.N.G.; ALDRIGHI, J.M.; MARUCCI, M.F.N. Relação cálcio/proteína da dieta de mulheres no climatério. Rev. Assoc. Med. Bras.; v.50, n.1, p.52-4, 2004.
4. Resolução RDC nº269 (2005).
O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA: O ALEITAMENTO MATERNO EVITA INFECÇÕES E ALERGIA E É RECOMENDADO ATÉ OS 2 (DOIS) ANOS DE IDADE OU MAIS.

http://www.nestle.com.br/molico/

Fonte: http://aprovacao.giovannidraftfcb.com.br/DPA/molico/e-mkt/19754/20110316/default.html

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Uso do Paratormônio Humano Sintético Para Tratar Hipoparatireoidismo


Por Jaffer Aldairi para o Jornal de Alwasat em Bahrain
 
(Este artigo originalmente foi publicado em árabe, traduzido para o inglês e do inglês para o português)
 
            O hormônio das paratireóides foi pela primeira vez sintetizado em 1974 por Dr. John Potts no  Massachusetts General Hospital (EUA).  Mas seu uso como um tratamento para Hipoparatireoidismo não aconteceu até 1994 em janeiro quando foi usado pela Dra. Karen Winner do National Institutes of Health nos Estados Unidos.  Halla Ruth Vidarsdottir, da Islândia, se tornou a primeira criança a usar este medicamento e se tornou uma brilhante esperança para mais de 30 pacientes que participaram no protocolo do NIH.  O hormônio de paratireóide humano sintético é injetável, e todos os pacientes responderam ao tratamento.  
            Na entrevista seguinte administrada pelo jornal de Alwasat e feita com a cooperação de Hassan Fadhul e Dra. Winer, a médica mostra as possibilidades do novo medicamento, através do seu uso em seus pacientes.
Hassan Fadhul, um cidadão de Bahrain, foi diagnosticado com hipoparatireoidismo e espera que o Ministério da Saúde do Bahrain aprove o novo medicamento. 
 
            Qual a sua experiência em medicina? 
 
            Eu fiz minha residência no Mount Sinai Medical Center in New York.  Eu comecei no National Institute of Health em 1990 na área de endocrinologia e permaneci aqui para continuar minha pesquisa.  Eu trabalhei com Dr. Gordon Cutler Jr., M.D., que era meu mentor durante minha residência e depois.  Atualmente estou no programa diretor para ossos e pesquisa mineral para o National Institutes of Child Health an Human Development. 
 
Nos dê uma pequena descrição de seu novo tratamento para hipoparatireoidismo.  
 
            Em 1993 eu comecei um protocolo para testar PTH 1-34 humano (hPTH 1-34) como um tratamento para Hipoparatireoidismo.  Nós fomos surpreendidos que uma única injeção diária pudesse manter cálcio de soro nos parâmetros normais durante a maior parte do dia em pacientes com Hipoparatireoidismo.  Em 1994 nós começamos um estudo de dose para testar a injeção uma vez diariamente e duas vezes diariamente para verificarmos a diferença. Verificamos que a injeção aplicada duas vezes por dia forneceu níveis de cálcio mais estáveis durante um período de 24 horas. 
 
Como você administrou o uso do hormônio de paratireoide humano sintético para tratar esta doença? 

            Nós tivemos três protocolos para tratar os pacientes com Hipoparatireoidismo.  O inicial foi um estudo piloto, o segundo um estudo de dose e o terceiro um estudo do tratamento em longo prazo. Os resultados dos três estudos foram publicados.   

Compare as diferenças entre tratamentos com Vitamina D3 e as injeções de hPTH 1-34. 
 
Nós verificamos que as injeções de PTH 1-34 mantiveram cálcio de soro no parâmetro normal em pacientes com Hipoparatireoidismo. Além disso, ele é mais fisiológico e evita os níveis de cálcio elevados que frequentemente acontece com o tratamento com a vitamina D. Isto preserva o funcionamento dos rins, que é uma grande vantagem.  Vários pacientes não estavam respondendo bem à terapia convencional (Rocaltrol [Calcitriol] e suplementos de cálcio). As injeções de PTH 1-34 permitiram aos pacientes terem vidas normais. 
 
            O tratamento de hPTH 1-34 tem alguma desvantagem? 
 
            Duas injeções subcutâneas aplicadas diariamente podem ser consideradas uma desvantagem para pacientes que respondem bem ao tratamento com comprimidos.  
 
            Atualmente este novo tratamento está sendo estudado? Quando será mudado o antigo tratamento para o novo que o usa o paratormônio humano sintético?  
 
            O FDA (Órgão que controla a autorização de uso de medicamentos nos EUA) não aprovou esta droga para uso como um tratamento para Hipoparatireoidismo.  Foi aprovado para uso e tratamento da Osteoporose. 

            Se sua experiência para tratar Hipoparatireoidismo com  hPTH 1-34 teve êxito, e atualmente mais de 30 pacientes têm usado o medicamento, por que o FDA não aprovou a droga como um tratamento para Hipoparatireoidismo? 
            O FDA preocupou-se com os dados com animais que mostraram um aumento da incidência de turmores ósseos com altas doses de hPTH 1-34. Eles mantiveram que o Calcitriol é bom o suficiente para a maioria dos pacientes. 
            Nós pensamos que se o Ministro da Saúde de Bahrain ler este artigo  eles podem negar o tratamento. Você poderá convencer o Ministro da Saúde a usar o hPTH 1-34 como um tratamento para Hipoparatireoidismo? 
 
            As conclusões dos estudos com animais podem não ser relevantes para humanos com deficiência de PTH (paratormônio). Eles escolheram ratos que são propensos à formação  de tumores com função paratormonal normal. Foram dados aos animais doses altas de hormônio, que eles não necessitavam. 
 
            O médico de Hassan lhe enviou um relatório sobre o caso dele.  Qual sua opinião? 
 
            Como em outros pacientes com Hipoparatireoidismo, hPTH 1-34 poderá normalizar os níveis de cálcio em seu soro e urina. 

            Hormônio de Paratireoide humano sintético foi produzido em 1974.  Por que os médicos não puderam usar este medicamento para tratar Hipoparatireoidismo antes de seu protocolo? 
 
            hPTH 1-34 tem uma meia-vida muito pequena e não permanece ativo por muito tempo no sangue.  Então os pesquisadores verificaram que infusões multiplas ou infusão continua seriam necessárias para  manter o nível de cálcio de soro no alcance normal.  Verificou-se que duas vezes por dia de injeção subcutânea podem manter os níveis de cálcio normais. Foi uma grande surpresa para a comunicade médica.    
   
            Qual o seu conselho aos pacientes de Hipoparatireoidismo e médicos que ainda usam o tratamento convencional? 
 
            Para preservar a função renal, mantenha o nível de cálcio de soro  um pouco abaixo do normal e meça os níveis de cálcio na urina várias vezes ao ano. 


Postado por Juliana Pera

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que é Hipoparatireoidismo

De acordo com a pesquisadora Dra. Karen K. Winer, do Instituto Nacional de Saúde em Bethersda, Maryland, Estados Unidos, o hipoparatireoidismo, ou com a sigla em inglês PTH, é uma doença que causa diminuição do nível de cálcio no sangue, em função da insuficiência de hormônio da glândula paratireóide, que pode acontecer por causa de um problema congênito, no nascimento, ou mais comumente, por causa de uma condição adquirida.


Sintomas:
O hipoparatireoidismo, relata a Dra. Karen K. Winer em um artigo com tradução autorizada por Augusto José de Sant’Ana, é caracterizado por fraqueza, cãibras musculares, sensações anormais tais como formigamento, ansiedade, dormência nas mãos, nervosismo excessivo, perda de memória, dores de cabeça e um incontrolável movimento muscular do pulso e pés, resultantes da falta de cálcio no organismo. Além disso, outros sintomas podem aparecer, como espasmos dos músculos faciais, onde uma moderada compressão dos nervos é causada pela contração muscular, mal formação dos dentes e unhas. Também ocorre, eventualmente, anemia, secura e aspereza da pele, perda de cabelo, sobrancelha delgada, vitiligo (perda de pigmentação da pele) e depressão.


Incidência na População:
O hipoparatireoidismo afeta tanto homens quanto mulheres e é mais comum em crianças abaixo dos 16 anos e adultos com mais de 40 anos.


Causas Possíveis:
Freqüentemente, explica a Dra. Karen, não se sabe a causa específica da doença. Ela pode ocorrer como uma doença separada; em associação com outras glândulas endócrinas que afetam a tireóide, ovários ou glândulas adrenais, ou por remoção cirúrgica que prejudicaram as glândulas paratireóides. Também pode ser herdada geneticamente (genes recessivos).


Segundo o Dr. Arnaldo Alves Mendonça, médico endocrinologista, geralmente, o hipoparatireoidismo ocorre quando a pessoa possui inadequado ou nenhum tecido da glândula de paratireóide; inabilidade para produzir o hormônio; inabilidade dos rins ou ossos para responder ao hormônio.


A pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde explica em seu trabalho que nos casos em que a doença é herdada, deve-se considerar que ela é de caráter recessivo, ou seja, é necessário que tanto pai quanto mãe a possuam e que o filho herde os genes defeituosos dos dois. Se herdar de um só, a doença existirá, mas assintomática. Portanto, o risco de transmissão da doença para crianças é de 25% no caso dos pais serem portadores assintomáticos, embora 50% venham a ser portadoras, mas saudáveis. Outras 25% receberão genes normais dos pais e serão geneticamente normais. Só em algumas famílias os meninos sofrem da doença. Esta ligação com o sexo indica a presença de um defeito genético no cromossomo X. Toda esta condição faz do hipoparatireoidismo hereditário uma doença relativamente rara.


O Hipoparatireoidismo observado nos primeiros meses de vida tanto pode ser permanente ou temporário. Normalmente, a doença será detectada apenas aos dois anos de idade.


Considerando-se as causas adquiridas, há o hipoparatireoidismo autoimune, uma condição na qual o sistema imunológico rejeita a glândula, como se fosse um órgão transplantado. Esta doença pode afetar as glândulas paratireóides isoladamente, ou pode ser parte de uma síndrome que envolve muitos órgãos. Um anticorpo que liga ao sensor de cálcio na glândula de paratireóide, foi descoberto no sangue de pacientes com hipoparatireoidismo autoimune. Foi proposto que tais sinais ‘falsos’ fazem a glândula paratireóide acreditar que o nível de sangue de cálcio ionizado é alto. Respondendo a este sinal, a glândula deixa de fazer o hormônio.


Também cabe ressaltar que, infelizmente, com freqüência, a cirurgia da glândula tiróide resulta em dano permanente às glândulas paratireóides. Em algumas instâncias isto pode ser prevenido através do autotransplante do tecido de glândula paratireóide em uma porção diferente de seu corpo, (freqüentemente o antebraço), na hora da cirurgia inicial da tiróide.


O magnésio é considerado pelos especialistas como fator coadjuvante importante na produção e lançamento de paratirina da glândula paratireóide. Eles explicam que, enquanto doenças de metabolismo de magnésio são incomuns, o alcoolismo crônico é uma causa freqüente de baixos níveis de cálcio e magnésio.


Ainda temos a infiltração da glândula paratireóide por câncer ou inflamação como causa possível para o hipoparatireoidismo. São poucos os medicamentos que tem este efeito colateral e eles estão restritos ao tratamento do câncer.


Tratamento:
O mais comum é tratar o hipoparatireoidismo com vitamina D, por que aumenta a absorção do cálcio pelo organismo e com suplementos adicionais de cálcio. É preciso monitorar freqüentemente os níveis de cálcio no sangue e na urina, para garantir que as doses estejam sendo apropriadas: nem muito altas nem muito baixas. Cabe lembrar que o excesso de cálcio pode causar pedra no rim ou calcificação do rim, resultando em insuficiência renal permanente.


Sugere-se ainda o aconselhamento genético para os pacientes e suas famílias. Outro tratamento é sintomático e de manutenção.


Alguns estudos estão sendo feitos com a vitamina d3 para o tratamento do hipoparatireoidismo, tentando determinar a segurança e efetividade deste método, como o conduzido pela Dra. Karen, que está pesquisando a efetividade do hormônio sintético da paratireóide.


O Tratamento com Hormônios Está em Estudo:
Espera-se que o hipoparatireoidismo possa estar sendo tratado em breve com hormônios da paratireóide. Infelizmente, o hormônio não é estável em forma de pílula e precisa ser injetado, da mesma forma que os diabéticos precisam injetar insulina.


A Dra. Karen está dirigindo, na Filial de Desenvolvimento de Endocrinologia do Instituto Nacional de Saúde em Maryland, EUA, uma tentativa clínica injetável de hormônio de paratireóide, em pacientes que estão recebendo hormônio de paratireóide humano sintético. A resposta foi comparada à terapia convencional, de Calcitriol e Cálcio. Os resultados indicam que uma única injeção de hormônio pode manter o cálcio de soro na escala normal ao longo do dia. Além disso, níveis de cálcio na urina são mais baixos com o hormônio comparando com a terapia de Calcitriol.


Este tipo de tratamento proporciona aos pacientes alívio dos sintomas sem reações colaterais nos rins, como pedras ou calcificação.


Os efeitos a longo prazo no tratamento com o paratormônio humano sintético em adultos e crianças ainda estão em estudo.


A Importância da Dieta:
De acordo com a Dra. Karen K. Winer, o cálcio é mantido no sangue dentro de uma restrita escala própria, através da ação do calcitriol (vitamina D) e do hormônio da paratireóide. "A forma biológica ativa da vitamina D, calcitriol é formada no rim pela estimulação direta do hormônio da paratireóide, o qual é secretado da glândula", explica ela, tecnicamente, acrescentando que, portanto, o Calcitriol aumenta a absorção intestinal do cálcio.


Como a vitamina D adequada é essencial para absorção do cálcio no trato intestinal, ela é, portanto, essencial para o tratamento do hipoparatireoidismo. "A vitamina D do nosso corpo é de diversas fontes", informa a médica. E uma delas é o sol, que, através dos raios ultravioletas, ajudam a fixar a vitamina D. "Exposição à luz do sol pelo menos 10 minutos por dia, em geral previne e pode curar a deficiência da vitamina D", indica a pesquisadora. O leite, a carne e as verduras também são ricos em vitamina D. Suplementos que contenham 400 IU de vitamina D também são úteis, caso haja deficiência alimentar e o paciente passe longas horas em ambientes fechados.


Além disso, é natural que uma dieta com alta concentração de cálcio seja prescrita. "A quantidade de cálcio recomendada para pacientes com hipoparatireoidismo é de 1000 a 1500 mg diariamente", informa a Dra. Karen, que indica esta mesma quantidade para os pais que possuam hipoparatireoidismo. O cálcio está presente nos laticínios, vegetais e algumas bebidas. Leite, yogurte, sorvete e queijo providenciam o necessário diário de cálcio. Para os adultos que tenham intolerância a lactose, indica-se o leite sem lactose ou o suco de laranja fortificado com cálcio, presente nos supermercados. Para os que têm medo de engordar ou sofrem com colesterol alto, sugere-se que optem por produtos sem gordura, ou com baixo teor de gordura. Salmão, sardinhas e tofu também são fontes de cálcio.


Como o fósforo é uma característica dos portadores de hipoparatireoidismo e ele não é excretado na urina, sobrecarregando o sangue, deve-se prevenir evitando-o na alimentação. O fósforo está presente nas sodas e nos cachorros-quentes. O leite também tem muito fósforo, mas pode ser tomado com moderação.


Copyright © 2000 eHealth Latin America / 29 de Novembro de 2000
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3931&ReturnCatID=667

Anatomia das Paratireóides



As paratireóides são pequenas glândulas do sistema endócrino que estão localizadas atrás da tireóide. Existem 4 glândulas paratireóides os quais  normalmente têm o tamanho de uma ervilha cada uma. Elas são mostradas neste desenho acima como as glândulas de cor amarelo-mostarda localizadas atrás da glândula tireóide que está na cor rosa, sua cor normal. O tubo de coloração azul-clara passando pelo centro do desenho é a traquéia. A "caixinha da voz", ou laringe, é estrutura rósea situada no topo da figura sobre a traquéia.

As artérias carótidas são mostradas em ambos os lados da tireóide, sendo responsáveis pelo transporte de sangue oxigenado desde o coração até o cérebro.



A função das glândulas paratireóides é a regulação dos níveis de cálcio em nosso corpo, mantendo a concentração sangüínea do cálcio dentro de valores que permitam o bom funcionamento dos sistemas muscular e nervoso.


Apesar de serem "vizinhas", as glândulas paratireóides e a tireóide possuem funções distintas e não relacionadas. A doença mais importante das paratireóides é a hiperfunção de uma ou mais paratireóides levando a um quadro de aumento da produção de paratormônio (PTH), causando um desequilíbrio dos níveis sangüíneos do cálcio. Tal estado é denominado hiperparatireoidismo.